"A polícia chegou lá de uma maneira cruel, atirando, jogando granada, sem perguntar quem era. Se eles conhecessem a índole do meu filho, não faziam isso. Um estudante, servo de Deus.” João Pedro Mattos, de 14 anos, foi baleado e morto no Rio de Janeiro, durante operação policial.
Em operação das polícias Federal e Civil no Complexo do Salgueiro, no Rio de Janeiro, policiais entraram atirando. A corporação afirma que houve confronto na região. Um dos presentes gritou que só havia crianças na residência, deitadas no chão e com as mãos para cima.
A família de João Pedro ficou sem notícias sobre o paradeiro do garoto por horas, desde a noite passada, até essa manhã, quando foram informados da morte. Os parentes afirmam que ele foi levado na aeronave sem que qualquer pessoa pudesse acompanhá-lo e sem saber para aonde iria.
“Por que ficaram tanto tempo com o corpo? Por que só de madrugada indicaram o IML? Como foi essa retirada do corpo dele? Se o corpo dele foi levado para o heliporto, porque não houve nenhum pronunciamento de parte da Polícia Civil e da Polícia Federal?“, questiona o advogado.
A polícia diz que apreendeu granadas e uma pistola, mas parentes afirmam que as apreensões foram "plantadas" para incriminar. De qualquer forma, sabemos que ele foi uma vítima. Um pré adolescente que iria trilhar o próprio caminho. Descanse em paz! #VidasNegrasImportam
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No fim de 2019, outros policiais foram afastados por suspeita de envolvimento no morte de outro garoto: Lucas Martins, de 14 anos, que estava na frente da casa da madrasta, em Santo André, quando foi abordado por policiais militares. E, depois, encontrado morto em uma represa.
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